Sinto vida
Meu peito já sabe quando se alimentar
Do suave ar das montanhas.
Deixei a aflição, e sigo
O fluxo das fohas
Que sabem bem se desprender dos galhos
Que as guardavam, tortuosas
Para si.
Sinto repentinos vazios
De tudo que havia me enchido
E não alimenta agora.
Teço momentos, e momentos não são exatos
São passos errantes, Saltos difusos
Sons de timbre transcendente
Que agora acertam as pedras distantes
Com leve beleza destemida.
Sinto o mundo dos homens
Mas quero o que não lhe pertence.
O vazio, o que não é motor e cálculo
O que é calculo sem razão
O que é arrepio sem intenção
O que é. Sem querer ser.
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