Já vou-me embora
vou achar o que esconde em
dias de festa e
sonhos cantados
Desconversas irrefutáveis
seus olhos que esqueci
em algum canto de pássaro
Em dias de comida boa
festa de cantiga, soa
tanto um passo a mais daqui.
Sei que volto,
algum dia tonto
de tanto querer andar
sem pés em lugar, passo que refaz
a dor que se esconde no canto
feito santo sem orar.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Sinto vida
Sinto vida
Meu peito já sabe quando se alimentar
Do suave ar das montanhas.
Deixei a aflição, e sigo
O fluxo das fohas
Que sabem bem se desprender dos galhos
Que as guardavam, tortuosas
Para si.
Sinto repentinos vazios
De tudo que havia me enchido
E não alimenta agora.
Teço momentos, e momentos não são exatos
São passos errantes, Saltos difusos
Sons de timbre transcendente
Que agora acertam as pedras distantes
Com leve beleza destemida.
Sinto o mundo dos homens
Mas quero o que não lhe pertence.
O vazio, o que não é motor e cálculo
O que é calculo sem razão
O que é arrepio sem intenção
O que é. Sem querer ser.
Meu peito já sabe quando se alimentar
Do suave ar das montanhas.
Deixei a aflição, e sigo
O fluxo das fohas
Que sabem bem se desprender dos galhos
Que as guardavam, tortuosas
Para si.
Sinto repentinos vazios
De tudo que havia me enchido
E não alimenta agora.
Teço momentos, e momentos não são exatos
São passos errantes, Saltos difusos
Sons de timbre transcendente
Que agora acertam as pedras distantes
Com leve beleza destemida.
Sinto o mundo dos homens
Mas quero o que não lhe pertence.
O vazio, o que não é motor e cálculo
O que é calculo sem razão
O que é arrepio sem intenção
O que é. Sem querer ser.
Água viva - Clarisse lispector
"sinto agora mesmo o coração batendo desordenadamente dentro do peito. É a reinvindicação porque nas últimas horas andei pensando somente a tona de mim. Então o fundo da existência se manifesta para banhar e apagar os traços do pensamento. O mar apaga os traços das ondas na areia. Oh Deus, como estou sendo feliz. O que estraga a felicidade é o medo.
Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa. A garantia unica é que eu nasci. Tu és uma forma de ser eu, e eu uma forma de te ser: eis os limites de minha possibilidade.
Estou numa delícia de se morrer dela. Doce quebranto ao te falar. Mas há a espera. A espera é sentir-me voraz em relação ao futuro. Um dia disseste que me amavas. Finjo acreditar e vivo, de ontem para hoje, em amor alegre. MAS LEMBRAR-SE COM SAUDADE É COMO SE DESPEDIR DE NOVO"
Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa. A garantia unica é que eu nasci. Tu és uma forma de ser eu, e eu uma forma de te ser: eis os limites de minha possibilidade.
Estou numa delícia de se morrer dela. Doce quebranto ao te falar. Mas há a espera. A espera é sentir-me voraz em relação ao futuro. Um dia disseste que me amavas. Finjo acreditar e vivo, de ontem para hoje, em amor alegre. MAS LEMBRAR-SE COM SAUDADE É COMO SE DESPEDIR DE NOVO"
Sons entre sons
entrecortados de vontades
aflitas cortantes que brecam
o movimento fluido dos sons
de cores pausadas em ritmos
vulgares de gosto de fome
em dias de chuva
o gosto da lagrima, som
de folha quebrando é como
são os olhos, distantes do
avesso do sentido de tudo
junto, com tudo junto,
quando se via separado
de tudo um pouco.
entrecortados de vontades
aflitas cortantes que brecam
o movimento fluido dos sons
de cores pausadas em ritmos
vulgares de gosto de fome
em dias de chuva
o gosto da lagrima, som
de folha quebrando é como
são os olhos, distantes do
avesso do sentido de tudo
junto, com tudo junto,
quando se via separado
de tudo um pouco.
Cintilância de olhos
confusamente sinceros
de saber o não entender
e sentir
dedos entrelaçados
entre justapostas pernas
e lábios tocando,
calados, sorrisos
espontâneos.
Preciso é sentir
calmo envolvimento
palavras traçadas,
pés no chão de grama
amanhecendo.
Busca de não querer tocar
e profundamente despercebido
som da risada tua,
fios de cabelos
na ponta dos dedos.
Suspiro, cautela,
devaneios imprecisos,
de não saber como é
passo ao lado de outro.
confusamente sinceros
de saber o não entender
e sentir
dedos entrelaçados
entre justapostas pernas
e lábios tocando,
calados, sorrisos
espontâneos.
Preciso é sentir
calmo envolvimento
palavras traçadas,
pés no chão de grama
amanhecendo.
Busca de não querer tocar
e profundamente despercebido
som da risada tua,
fios de cabelos
na ponta dos dedos.
Suspiro, cautela,
devaneios imprecisos,
de não saber como é
passo ao lado de outro.
Assinar:
Postagens (Atom)